quarta-feira, 29 de agosto de 2007




IDOSOS FAZEM EXERCÍCIOS FISICOS.pOR QUE E BOM PARA SAÚDE DELES.

Exercícios físicos 'revertem processo de envelhecimento'

Os benefícios de duas idas semanais à academia de ginástica incluem não somente músculos mais fortes, mas também músculos mais jovens, segundo uma pesquisa canadense publicada pela revista científica PLoS One

Os estudos com pessoas de mais de 65 anos mostram que treinamentos regulares de resistência parecem reverter os sinais de envelhecimento nos músculos.
As análises de tecidos musculares mostraram que, após exercícios, o maquinário molecular que move as células musculares se torna tão ativo quanto o de pessoas de 20 anos.
Cerca de 25 adultos saudáveis com mais de 65 anos foram submetidos a sessões de uma hora de treinamentos, duas vezes por semana, durante seis meses.
Os resultados do levantamento foram comparados aos de participantes com idades entre 20 e 35 anos.
Antes das sessões, os mais velhos eram 59% mais fracos que os jovens.
Após treinamento com equipamentos tradicionais de ginástica e um programa de 30 contrações de cada grupo muscular, entretanto, os mais velhos estavam apenas 38% mais fracos.
Os autores da pesquisa dizem que ela mostra os benefícios de se permanecer ativo durante a terceira idade.
Atividade genética
Os pesquisadores também observaram amostras dos tecidos musculares para verificar as mudanças nas mitocôndrias, organismo celular responsável pela geração de energia.
Estudos anteriores sugeriram que uma disfunção mitocondrial estaria envolvida na perda de massa e função musculares usualmente verificada em pessoas mais velhas, mas os pesquisadores canadenses queriam verificar especificamente a atividade genética na mitocôndria.
Os resultados mostraram que a geração de proteínas funcionais pelos genes caía com a idade.
Mas os exercícios resultaram na reversão desse mecanismo de volta a níveis semelhantes aos vistos em adultos jovens.
Simon Melov, um dos coordenadores da pesquisa na Universidade McMaster, em Ontario, se disse surpreso pelos resultados do estudo.
"A pesquisa dá credibilidade ao valor dos exercícios físicos, não somente como forma de melhorar a saúde, mas também de reverter o próprio processo de envelhecimento, o que é um incentivo adicional à atividade física para pessoas mais velhas", Melov.
Outro co-autor do estudo, Mark Tarnopolsky, disse que um acompanhamento quatro meses após o fim do estudo mostrou que a maioria dos participantes mais velhos não estava mais fazendo ginástica formalmente na academia, mas estava fazendo atividades de resistência em casa.
"Eles ainda permaneciam fortes, tinham a mesma massa muscular", diz ele. "Isso mostra que nunca é tarde para começar a se exercitar, e que você não precisa passar sua vida inteira levantando peso em uma academia para desfrutar dos benefícios."
Motivação e Prática da Educação Física

Na relação ensino-aprendizagem, em qualquer ambiente, conteúdo ou momento, a motivação para esta tarefa constitui-se um dos elementos centrais para sua execução bem sucedida.Constantemente, indaga-se o que uma pessoa pretende, o que influencia sua decisão, o que será importante para ela naquele momento, naquela circunstância.Vários fatores motivam o ser humano, em seu dia-a-dia, tanto de forma interna como de forma externa. A força de cada motivo e seus padrões ocorrem, influenciam e são inferenciados pela maneira de perceber o mundo que cada indivíduo possui.Um dos principais fatores que interferem no comportamento de uma pessoa é, indubitavelmente, a motivação, que influi, com muita propriedade, em todos os tipos de comportamentos, permitindo um maior envolvimento ou uma simples participação em atividades que se relacionem com: aprendizagem, desempenho e atenção.No tocante à Educação Física, a situação parece semelhante, pois pode-se dizer que depende muito das aspirações dos alunos para que um determinado elemento motivacional tenha uma função positiva, ou seja, um aluno pode se sentir mais motivado ao praticar basquetebol, e outro pode sentir o mesmo com relação ao voleibol.Cabe também, uma observação ao educador, em qualquer que seja sua feição (técnico, professor, instrutor, dirigente, familiar, ...) sua personalidade, sua aparência, naturalidade, dinamismo, entusiasmo pelo trabalho, bom humor, cordialidade, disposição são importantes fatores motivacionais observados por quem os cerca.MACHADO (1995) cita que muitos são os motivos responsáveis pelo bom desenvolvimento e desempenho na aquisição e manutenção de habilidades. Existem vários tipos de atividades e nem todas envolvem o movimento muscular (ouvir uma aula teórica é uma atividade diferente de participar de um debate, jogar futebol ou dramatizar um texto).Geralmente as atividades que requerem maior participação, com mais movimentos, concentram maior número de motivos dos participantes, despertando maior interesse e desafio, o que por si só é estimulante e motivador.Uma preparação psicológica bem programada e bem administrada em atividades de rotina, conseguirá trabalhar o nível motivacional, a aquisição de maior confiança, o equilíbrio emocional e, o indivíduo munido dessas qualidades poderá transpor as demais barreiras de desempenho, como os problemas com: adversários, ambiente, arbitragem, integração com o grupo, personalidade e preparo físico.Para MAGGIL (1984) a motivação é importante para a compreensão da aprendizagem e do desempenho de habilidades motoras, pois tem um papel importante na iniciação, manutenção e intensidade do comportamento. Sem a presença da motivação, os alunos em aulas de Educação Física, não exercerão as atividades ou então, farão mal o que for proposto.O professor de educação Física deseja "motivar" seus alunos para o esporte, e quando leva isto a sério, procura direcionar seus alunos para a prática de maneira que venham a praticá-la também fora das aulas obrigatórias. Também é preciso considerar que entre os objetivos relevantes do ensino moderno desta disciplina, está o preceito da Educação Física Permanente, isto é, como promoção e motivação da prática dos esportes para o resto da vida. Segundo COSTA (1989) o interesse na atividade esportiva não deve acabar com término do período escolar, com acontece, ainda hoje, com muitos adolescentes. Ao contrário, o esporte deve constituir um campo de ação e de vivência interessante e atraente para o homem. A isto se pode acrescentar que o esporte não deve ser uma prática por mera obrigação, mas sim que tenha características prazerosas.É função do professor de Educação Física, quando deseja motivar seus alunos para a prática permanente dos esportes, observar os seus objetivos, fazer o possível para criar valores de estímulos positivos e atraentes ao maior número de participantes ou até para todos os alunos.A motivação no esporte depende da estrutura da personalidade do atleta, sobretudo de como e em que medida se convertem algumas necessidades esportivas relevantes em alguma característica da estrutura deste indivíduo. O desenvolvimento intelectual é um forte aliado do desportista que busca o sucesso; nesta dimensão a visão da necessidade e utilidade da prática esportiva, relacionando o envolvimento do treinamento físico com questões de ordem geral, as funções socializadoras, as funções compensadoras no esporte. Considerando que o reforço intelectual da motivação no esporte requer um determinado nível intelectual, é compreensível que este esforço possua uma maior importância entre pesquisadores da Psicologia do Esporte do que propriamente entre os esportistas ou dirigentes.DE MARCO & JUNQUEIRA (1993) consideram que cabe observar que a motivação nos esportes é determinada, por um lado, pelas possibilidades específicas do esporte como campo de ação e de vivência, e por outro lado, pela influência dos aspectos motivacionais específicos da personalidade. Esse últimos ultrapassam de longe os limites do esporte.Continuam dizendo que "as motivações dos atletas tem sido classificadas de diversas maneiras, incluindo desde as necessidades fisiológicas ou psicológicas básicas até a influência de fatores decorrentes da vida em sociedade. Além do mais, as motivações podem ser resultado da natureza intrínseca da tarefa ou do prêmio, tanto social como material.Muitas correntes novas na pesquisa da motivação trazem informações úteis para técnicos e atletas, tais como as tentativas de analisar a motivação no esporte e o estudo dos processos cognitivos que formam as "estruturas" motivacionais nos indivíduos quando desempenham alguma atividade em situações que visam sucesso" (p. 89-90).O papel mais importante desempenhado pelo técnico é o de motivador. Fazendo com que um treinador sensível esteja consciente das necessidades de seus atletas, este mesmo treinador deve conhecer uma grande variedade de técnicas motivacionais e achar a combinação ideal para resultados produtivos. As atitudes do treinador devem se ajustar a cada pessoa, pois os conceitos de incentivo e desempenho ótimo são subjetivos e particulares.
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE.

O envelhecimento acarreta uma série de mudanças no ser humano tanto na sua imagem externa quanto no seu comportamento. No entanto as mudanças ligadas à idade não surgem do mesmo modo nem acontecem com a mesma rapidez em todas as pessoas. Manter-se em atividade, repousar, ter cuidado pessoal, bom sono são fundamentais para uma vida mais sadia. O presente trabalho pretende mostrar mais claramente a importância da prática da atividade física para pessoas idosas destacando os benefícios, cuidados e adequações dos programas. Para isso desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica e de campo envolvendo idosos que participam do Programa de Atividade Física e Dança Folclórica do CDS/UFSC, os quais foram escolhidos de forma aleatória e convidados para responderem algumas perguntas. Os resultados apontam que na determinação dos programas desportivos para a terceira idade, na seleção de atividades, bem como na metodologia e a organização da aula, aspectos como idade cronológica, sexo, e passado esportivo é importante, pois dão uma série de informações pessoais sobre as quais a proposta deve se basear (GABLER e KURZ, 1983). Alguns aspectos psicológicos também devem ser levados em consideração, pois o envelhecimento não é apenas um problema biofisiológico, mas também psicológico. Segundo MAZO, LOPES E BENEDETTI (2004), os programas de atividades físicas devem priorizar as aptidões físicas, tais como: agilidade, coordenação, equilíbrio, força, flexibilidade, ritmo, resistência, entre outras. As aulas devem ser realizadas regularmente de 3 a 5 vezes por semana. As atividades devem ser organizadas possibilitando a realização de acordo com as possibilidades dos idosos. Deve-se considerar que na velhice existem perdas osteo-articulares e musculares, bem como mais lentidão nas respostas motoras, portanto moderação é a palavra chave, deve-se aconselhar os idosos a praticarem atividades físicas que sejam possíveis de serem realizadas e com segurança. Os programas de exercícios físicos para idosos devem ser eficientes na melhoria ou manutenção dos componentes da aptidão física, buscando manter e prolongar a independência e autonomia, e proporcionar a participação efetiva, integração e socialização dos idosos. A moderação da atividade física auxiliará para uma melhora na capacidade funcional e autonomia. Por isso, deve-se incentivar e motivar os idosos a praticarem regularmente atividades físicas.

crianças praticando exercícios em sua escola.
A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam."
Introdução
Mas o que é atividade física? De acordo com Marcello Montti, atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.
No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância. As pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública.
Por que a preocupação com o sedentarismo?
Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.
Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.
Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc.
Quais são os benefícios da atividade física?
A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.
A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.
Como é feita a escolha da atividade física adequada?
A escolha é feita individualmente, levando-se em conta os seguintes fatores:
• Preferência pessoal: o benefício da atividade só é conseguido com a prática regular da mesma, e a continuidade depende do prazer que a pessoa sente em realizá-la. Assim, não adianta indicar uma atividade que a pessoa não se sinta bem praticando.
• Aptidão necessária: algumas atividades dependem de habilidades específicas. Para conseguir realizar atividades mais exigentes, a pessoa deve seguir um programa de condicionamento gradual, começando de atividades mais leves.
• Risco associado à atividade: alguns tipos de exercícios podem associar-se a alguns tipos de lesão, em determinados indivíduos que já são predispostos.
Atividade física em crianças e jovens
Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia "extra normal" das crianças, ou seja, sua hiperatividade.
Atividade física em idosos
A falta de aptidão física e a capacidade funcional pobre são umas das principais causas de baixa qualidade de vida, nos idosos. Com o avanço da idade, há uma redução da capacidade cardiovascular, da massa muscular, da força e flexibilidade musculares, sendo que esses efeitos são exacerbados pela falta de exercício.
Está mais do que comprovado que os idosos obtém benefícios da prática de atividade física regular tanto quanto os jovens. Ela promove mudanças corporais, melhora a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade, aumentando a socialização.
Antes do início da prática de exercícios, o idoso deve passar por uma avaliação médica cuidadosa e realização de exames. Isso permitirá ao médico indicar a melhor atividade, que pode incluir: caminhada, exercício em bicicleta ergométrica, natação, hidroginástica e musculação.
Algumas recomendações são importantes, e valem também para as outras faixas etárias:
• Uso de roupas e calçados adequados.• Ingestão de grandes quantidades de líquidos, antes do exercício.• Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem.• Iniciar as atividades lenta e gradualmente.• Evitar o cigarro e medicamentos para dormir.• Alimentar-se até duas horas antes do exercício.• Respeitar seus limites pessoais.• Informar qualquer sintoma.
Atividade física durante a gestação
É necessário a todas as gestantes um trabalho corporal a cada trimestre da gestação, para facilitar a adequação às alterações que ocorrem nesse período. Uma melhor capacidade cardiorrespiratória facilita a realização das atividades domésticas; uma melhoria das condições musculares e esqueléticas ajuda na adaptação às mudanças posturais e no trabalho de parto. Além disso, é de extrema importância a auto-estima, a convivência com outras gestantes e os sentimentos de segurança e de felicidade.
Os exercícios de ginástica garantem fortalecimento muscular, protegendo assim as articulações e reduzindo o risco de lesões. Ajudam também na oxigenação, na circulação e no controle da respiração. Já os exercícios desenvolvidos na água favorecem o relaxamento corporal, reduzem as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos.
Antes do início dos exercícios, a gestante deve passar por consulta de pré-natal para ser avaliada pelo obstetra. Após a realização dos exames ele poderá liberar ou não a prática de exercícios. As mulheres que já praticavam atividade física e que nunca sofreram aborto espontâneo, podem continuar as atividades após adaptação para seu novo estado. Já aquelas sedentárias devem iniciar os exercícios após a décima segunda semana de gestação. Não havendo problemas, os exercícios podem ser continuados até o parto, embora seja necessário reduzir a intensidade aos poucos. Após o parto normal, as atividades podem ser retomadas após 40 dias. No caso de cesárea, o médico avalia cada caso.
As atividades físicas mais recomendadas às mulheres grávidas são:
• Caminhada: é muito bom para a preparação para o parto, já que melhora a capacidade cardiorrespiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe. O ideal é caminhar 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos. • Natação: trabalha bastante a musculatura. Atenção: apenas algumas modalidades são liberadas durante a gestação.• Hidroginástica: são os mais indicados para as gestantes!• Alongamento: ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração.
Considerações finais
Para finalizar devemos ressaltar que a prática de atividade física deve ser sempre indicada e acompanhada por profissional qualificado, incluindo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física. Caso sinta algo diferente é mandatório informar ao responsável. Outro ponto importante, que não deve ser esquecido, é a adoção de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e fibras. Prefira o consumo de carnes grelhadas ou preparadas com pouca gordura. Evite o consumo excessivo de doces, comidas congeladas e os famosos lanches de "fast-foods". E lembre-se: beba muito líquido (de preferência água e sucos naturais).
A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados repetitivamente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral. Afetam de maneira positiva o desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social. O que isso quer dizer? Há uma melhora significativa da sua qualidade de vida!
O que precisamos ressaltar é o investimento contínuo no futuro, a partir do qual as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas no seu dia-a-dia, como subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavagem do carro, passeios no parque. A palavra de ordem é MOVIMENTO